quarta-feira, 1 de abril de 2015

Solitária

Tiveste que ir, eu sei.
Mas a tua ausência corta-me a alma,
E as feridas são cada vez mais profundas
(Espero, que voltes e que faças parar esta dor) 
Fico a olhar pela janela e vejo-te nas sombras,
Vejo-te nas formas e em todas as esquinas da rua.
Vejo-te onde não estás ( Esperando que estejas numa esperança adormecida no tempo)
Sei que não voltas, sei que se voltares não ficarás.
(Nos confins da minha mente chamo por ti.)
O silêncio é o maior ruído para mim neste momento,
Só poderia acalmar ouvindo a tua voz.
Por vezes ouço-te entrar pela porta. ( Partidas que a minha mente me faz.)
A saudade aperta cada vez mais, as feridas ardem cada vez mais.
Ficarei nesta solitária, esperando por ti ( ou uma ilusão de ti)
Em tão pouco me perdi, tanto de mim que se perdeu em ti.
Ficarei nesta solitária, mais nada me resta aqui.



2 comentários:

  1. Olá Anna, boa noite :)

    Desde já, agradeço a tua visita ao meu blog e o gentil comentário.

    Retribuí a visita, com muito gosto.
    Continua a escrever!

    P.S Espero que da próxima vez que voltar, leia post's mais alegres! Força! :)

    Beijinhos,

    Jessica Neves *

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  2. venho retribuir a visita ao meu blog. Gostei do texto, um pouco triste, mas bom.
    bjs

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