sábado, 3 de setembro de 2016

Universo



Ela tinha o mar na alma. A extrema força e a profundidade de um oceano. Ela sentia tempestades e furacões mas os seus olhos gritavam a calma. Era da sua natureza dizer as coisas certas nas alturas certas e procurar o silêncio quando o silêncio era necessário. Corria mundos à procura de universos e cada vez que cada um passo a sua alma fazia estremecer a gravidade. Ela amava o mundo como se o mundo florescesse dentro dela. Proclamava a justiça só para te encontrar de novo. Que justiça existe se te levaram de mim?

Eu encontrei em ti, tudo o que o mundo não me deu. Foste para mim uma pequena eternidade num enorme infinito que se acendeu entre nós. Que universo existe se não estás aqui?


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