quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O que resta de ti

Estão ali... as tuas palavras que passado tanto tempo me congelaram por dentro, como o mesmo efeito do inicio. Não esperava saber de ti de novo, mas não posso negar que algures dentro de mim gostava que isso acontecesse. Não posso negar, que ainda me vejo nos teus braços, naqueles momentos em que ainda havia algo para acreditar. Escondo de todos, até de mim, que há algo em ti que me aproxima de algo que não sei bem o que é.
Evitei escrever, evitei lembrar-me de ti. Agora, aqui estou eu, a ouvir a tua voz na minha cabeça, as palavras que agora dizes a ela. Não, não me importa mais o que dizes nem onde estás, porque espero não te ver mais. Considera estas minhas palavras como uma despedida. Um adeus, ao pedaço que resta de ti em mim.


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