quinta-feira, 28 de maio de 2015

Por favor, acaba.

Pergunto-me muitas vezes quantas vezes isto tem que continuar assim. Por favor digam-me que estou a chegar ao meu tempo, porque realmente estou cansada de te ter na cabeça a todo o momento, estou cansada de morrer um pouco por dentro todas as vezes que vejo que estás com alguém muito melhor que eu. Quero que isto acabe, quero que o meu sorriso volte por ter conseguido algo por mim mesma e não por causa de ti, quero não prender o choro todas as vezes que te vejo sorrir nos olhos de outra pessoa, quero que acabes. Por favor, acaba. Acaba em mim porque não sei quanto tempo mais aguentarei o arrebentar que a falta de ti me provoca.

Hoje

Hoje sinto-me cansada. Cansada de andar por estradas que não me levam a lado nenhum. Fico sempre presa a um sentimento que me afunda em mágoas. 

Ando à roda que nem uma louca e deixo de ver tudo, tonta de tudo, caio no meio do chão. Sinto um extremo cansaço de falar quando só o silêncio me pode ouvir. 

Causo relâmpagos em mim e estremeço com a sua força, petrificada, perco o sentido do que estava a viver. Hoje sinto-me cansada, de me curvar perante todos e lutar que nem uma guerreira nas situações difíceis. 

Hoje sinto-me assim, quero parar e não fazer nada. Quero que me deixem sozinha, me deixem não viver por uns momentos. 

Hoje não me quero cansar mais.


quarta-feira, 27 de maio de 2015

Em ti

Que a vida me mate esta vontade de me perder
Se me quiser encontrar que me encontre em ti
Vencida por desejos e não por medos,
Vencida por ti neste jogo em que rendo,
Que seja em ti que eu veja o meu sorriso,
Que seja em ti que sinta calor.
Que a vida me encontre e me leve,
Para aquele mar que nos juntou,
Em que a morte foi mais forte que nós.
Que seja em ti que deposite a minha vida,
Que seja em ti que me encontre,
Que seja em ti.



domingo, 17 de maio de 2015

A sede

Acorda-me com o beijo quando o amanhecer despertar em nós. Não há sitio mais perfeito que aquele que encontro nos teus braços. Desperta-me com um sorriso que dás com a alma e entrega-me à realidade que nos faz ficar. Sacia-me esta sede de mais um olhar sorrindo quando um beijo é dado com as mãos numa entrega intensa entre o corpo e a alma.

Hoje acordei sem o teu beijo quando o amanhecer despertou apenas lá fora. Não há sitio mais sombrio que aquele que encontro quando não estás. Despertei com o vazio e a saudade que dá cabo da alma e entrego-me à amargura da tua ausência. A sede que me mata por dentro e o olhar já se apagou em mim.






sábado, 16 de maio de 2015

Mente-me

Aperta-me contra o teu peito, sufoca-me num abraço e não vás. Fica comigo neste silêncio quando o ruído dá cabo de nós. Encaixa a tua mão na minha e desvenda-me o futuro que nunca vamos ter. Se tiveres que ir, mente-me. 

Mente-me e diz-me que ficas. Se há indiferença entre nós, mente-me. Encosta a tua pele contra a minha, controla-me com os olhos e esmaga-me com o teu respirar. Se tiveres que ir, mente-me. 

Ilude-me com um sonho perfeito quando pensares que só existem pesadelos em nós. Cala-me com um beijo, aquece-me no teu calor e tapa-me os olhos dos medos. Se tiveres que ir, mente-me. 

Mente-me e diz-me que ficas. Deita-te a meu lado, afoga-me nos lençóis desta cama fria. Toca-me com as palavras que já não sentes. Olha-me como já não olhas. Faz-me perder no teu corpo quando já não quiseres ficar. Mente-me com mentiras que eu não vou aguentar a verdade. Se tiveres que ir, mente-me.





De novo

Talvez fosse uma questão de tempo. Um questão de esperar que o tempo avançasse mais um pouco e chegasse onde quero que chegue. Talvez numa questão de tempo, devia ter-te conhecido mais tarde, não mais cedo. Nisto, porque mais tarde, seria apenas eu e a minha independência e não, eu mais a minha dificuldade em controlar coisas que  não tenho controlo. Talvez numa questão de tempo, chegaria perto de te ter mais perto de mim, como era suposto acontecer. Uma casa nossa, uma vida nossa, mais nada senão isso. 

Talvez numa questão de tempo, volte a conhecer-te e volte a apaixonar-me por ti. Talvez, quando o tempo for mais tardio, quando avançar para a parte em que digo que sim a tudo e não há mais contrariedades entre nós. No tempo que corre, o melhor é deixar-te ir, teres o tempo que queres tanto ter. 

Eu, aqui, vou esperando que o tempo corra mais depressa, para o dia em que te conheço de novo.


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Ficar

Diz-me que ficas e eu fico também. Espero por ti até ao fim do mundo porque aquilo que sinto assim me diz para fazer. Eu espero por ti. 

Diz-me que ficas e eu faço-te ficar. 

Diz-me que ficas e eu vou amar-te até dizer mais não. Não quero desistir de ti, nem consigo dizer-te que o vou fazer. É mais forte que eu, amar-te é mais forte que eu. 

Diz-me que sentes todas as vibrações que o meu coração faz quando estás por perto. Diz-me que vês algo inexplicável quando me olhas nos olhos. 

Diz-me que ficas e eu fico também., faço-te ficar e vou amar-te até dizer mais não.


quarta-feira, 13 de maio de 2015

Se soubesses

Nunca pensei, sabes? Nunca pensei que as coisas acabassem assim. Falaste comigo e eu respondi, como era suposto acontecer. O que não era suposto também aconteceu. Apaixonar-me não era suposto, mas estou grata por me ter apaixonado por alguém assim como tu. Se tu soubesses. Se tu soubesses de todos os meus pensamentos sobre ti, se soubesses o significado de todos os suspiros que vou dando durante do dia. E aí grita a saudade, arranha a vontade de te ter comigo. Se tu soubesses, mas não sabes. Talvez se soubesses, talvez ficasses em cada silêncio meu. Sei que digo o que não devo dizer quando não devo e talvez não digo tudo o que devias saber. Eu sei que começo a rir nos momentos menos apropriados e que pareço uma criança por vezes, o melhor disso, é partilhar esses momentos contigo. Entrego-me a ti totalmente como sou, sei rodeios nem mentiras, o melhor disso, é saber que também te entregas a mim exactamente da mesma forma. Como fui capaz sequer de errar? Errar contigo foi a pior coisa que alguma vez podia ter feito. Perdoa-me por isso. Perdoa-me a distância e os meus erros. Penso que te amo sem limites. Dentro de mim uma voz grita o teu nome, outra diz que a culpa é minha, toda minha por não estares aqui. Perdoa-me por ser cega e por não te amar de forma perfeita. Mesmo que não te ame de forma perfeita, sei que foi a melhor coisa que fui capaz de fazer, a melhor coisa que consegui fazer. Sei que não estamos das melhores das fases para falarmos num futuro, mas ainda penso nele. As coisas vão melhorar, pelo menos é o que eu tento acreditar. Nada, nada consegue apagar a culpa que sinto em te ver ir. Tudo, mas tudo mais uma vez é culpa minha. Perdoa-me a distância e os meus erros. Penso que te amo sem limites.

Fazes-me falta

Aguentar. Tenho que aguentar e remar contra a maré. É a única coisa que me resta fazer. Eu compreendo, mas tenho medo. Penso que te amo sem limites, talvez seja daí o meu poço infinito de receios. 

Já vi isto acontecer muitas vezes e vejo sempre o mesmo final. Não quero isso para nós. Perdoa-me a distância e os meus erros.

Uma lágrima caiu, desculpa. Prometo-te ser mais forte que isto. Prometo só chorar hoje. 

Desabou o mundo em cima da minha cabeça, nem pensei que ele fosse assim tão grande, mas caiu e esmagou-se os ossos todos. Aguentar, eu tento aguentar, mas fazes-me falta para calar o ruído que a saudade causa dentro de mim. 

Fazes-me falta.



segunda-feira, 11 de maio de 2015

Que traga noticias

Dizem que foi de viagem, que saiu em trabalho. Dizem que pode não voltar. Será verdade? Já faz dias que não o vejo. Pensei que tivesse adoecido. Pensei em visitá-lo. Porque não o fiz? Será que foi mesmo embora? Não veio se despedir de mim. Bem sei que não gosta de despedidas, bem sei. Podia ter dito algo, que ia partir. Não quer ver rostos em lágrimas, não gosta de dizer Adeus.Tudo bem, mas que traga noticias.

Passam-se meses e não tenho noticias. Eu pedi noticias. Nem um postal. Nem uma carta. Já ninguém sabe dele. Será que está tudo bem? Deve estar ocupado com o seu novo trabalho, deve ocupar muito tempo. 
Tudo bem, mas que traga noticias.

Dizem por aí que algo aconteceu. Boatos, boatos daqueles em que as beatas vão para a igreja contar. Já se sabe como é que é. Não. Dizem que é verdade, mas não quero acreditar. Dizem que foi fatal. Foi um acidente fatal. Não pode ser verdade. Só quis noticias. Já não quero mais noticias. Não destas. 

Porque foste sem dizer Adeus? Porque não me deixaste dizer que te amo desde que tínhamos 6 anos? Porque foste para tão longe sem te despedir? Terei que me despedir. Perdoa-me, terei que me despedir. Não direi Adeus. Não irei chorar. Não te preocupes. Tudo me resta é sorrir e dizer Até já. Até já meu amor, que vou ter contigo.



Dói-me a força

Dói-me tudo. Dói-me o corpo, dói-me a alma. Dói-me a força que já não tenho. Sinto um extremo cansaço e já não sei se consigo continuar acordada. O mundo lá fora é cruel e não sei se tenho coragem de pisar aquele chão. Prefiro ficar aqui, deitada a olhar pela janela e assistir à destruição do mundo. Talvez seja eu cruel, por assistir às cinzas que o mundo se está a tornar e não fazer nada. Que seja cruel. Não tenho força para aguentar o meu corpo, não tenho força para aguentar os meus pensamentos. Também não sei se teria força para pegar numa arma e fazer passar uma bala pela minha cabeça e acabar esta tortura. Não tenho força nem para respirar. O ar fica cada vez mais escasso e o coração bate cada vez mais lentamente. Talvez isto tudo acabe sem que tenha que fazer nada para isso. Não sei. Não sei. Quero ver onde isto tudo vai acabar. De dia a luz é fraca mas vê-se com nitidez as ilusões que criei na minha cabeça. De noite, nada se vê por esta janela, terei assim que olhar para o tecto e pensar e pintar o meu mundo de cores cada vez mais negras. Não vou aguentar estes pensamentos, não vou aguentar esta vida mas não tenho força para por um ponto final nesta história.



Adeus

Paredes partidas, janelas de vidros quebrados, pó sobre os móveis degradados e no chão livros desfolhados. Um cenário em preto e branco. Uma típica cena de um filme mudo: as bocas mexem mas não se ouvem as vozes. Existe uma música de fundo, uma linda melodia, o lindo som que o silêncio faz. Ando por esta mansão a explorar as paredes que estão prestes a ruir. Umas escadas, com tantos degraus que não os consigo contar. Meti a mão no corrimão cheio de pó, subi um degrau e ouço os ruídos da madeira. Ao longo desta escadaria vejo uma porta a abrir com a corrente de ar. Estava eu no segundo ou terceiro andar, não estou certa. Entro por aquela porta e reparo numa cama de casal sem colchão, um espelho partido ao qual me aproximo, retiro um pedaço de vidro e vejo-me ali reflectida. Fecho os olhos e sinto o vento que me faz mexer o cabelo. Abri os olhos e vejo uma varanda, com pequenos pedaços da cortina. Uma varanda, aqui estou eu algures no alto a olhar para baixo. Isto é mais alto que pensava, é melhor do que eu pensava. Respiro fundo, fecho os olhos e abro os meus braços e sinto um pouco mais de vento na minha pele. Deixei-me cair e aqui estou eu, estendida no chão com falta de ar e dores no meu corpo todo. Já não é um cenário em preto e branco, desta vez havia vermelho, o vermelho do meu sangue. Está na hora de ir. Vou fechar os olhos e partir. Adeus.

Desperdício


Um desperdício de tempo com essas coisas fúteis que as pessoas insistem em fazerem delas a sua vida. Um desperdício de vozes quando os ouvidos não querem ouvir. Um desperdício de palavras quando o tempo foge e a caneta insiste em cair. A inspiração morre a meio, assim como a vida. Morre-se a meio da vida. Morrer a meio da vida? Sim, estamos vivos mas mortos por dentro. A vida tira-nos a energia e a força, ficamos desgastados e focados em conseguir sentir um pouco do que é a vida. Nada adianta quando nada mais importa. Nada importa quando já mais vale mais a pena falar, quando já não há mais nada para dizer. Ficamos assim, sentados num beco sem saída, olhar para a parede que se encontra no nosso caminho e a pensar numa forma de sair dali. Tudo o que queremos é sair dali, mas esquecem-se que muitas vezes para ultrapassar uma barreira, não passa apenas por "saltar por cima" da mesma mas sim ter que voltar um pouco atrás e encontrar um novo caminho. Isto tudo? Um desperdício de vida.







Sem noção


Por esses mares desertos que navegas,
Nas noites mais escuras te entregas,
Correste até ao fim e sem noção,
Agora perdeste-te nas amarguras da emoção.

















Tu e Ela

Conta-me a verdade, diz-me a verdade. Não me a escondas mais. Que foste falar com ela? O que ela queria de ti? Por favor, chega de mentiras. Bem vejo no teu olhar o brilho que tinhas quando éramos mais novos, desta vez não é comigo mas com ela. Não, não precisas de dizer mais nada. Já vi a verdade, vi nos teus olhos que falaram mais alto que a tua voz. Diz-me, estou errada? Eu sei, eu sei que o silêncio também fala e que ele é dono da razão. Vai! Vai, podes ir. És livre, corre para os braços dela tanto como ela te quer e acredita eu sei que também te quer. És livre de seres feliz. Mas temo por ti, temo que ela te dê aquilo que queres e não o que precisas. Espero com todo o meu coração e com todo o amor que ainda te guardo, que sejas feliz e que esse amor que partilhas com ela seja realmente verdadeiro. Peço-te, esta é a última coisa que te peço, se pensares um dia voltar a este amor que trocaste no lugar de outro, lembra-te que dessa vez posso ser eu a ter partido. Vai.

Anoiteceu

Anoiteceu e o dia foi-se embora,
Penso em ti e em cada momento nosso,
A partida dói e a despedida dói ainda mais.
(E eu que te chamo na esperança que fiques.)

Por entre as linhas que a voz não fala,
Digo-te que te amo com toda a minha força,
Suspiro e sussurro o teu nome.
(Na esperança que me ouças e me dês a mão.)

Tentei seguir as tuas pegadas com um sorriso,
Perdi-te o rasto, perdi o sorriso e perdi-me.
Aqui te espero no mesmo sitio onde me deixaste.
(Sei que não voltarás.)

Porque tiveste de ir meu amor?
Que eu tanto preciso de ti,
Penso que mais tento não te amar mais te amo.
Tento não me enganar mas engano...
(Enganos que me fizeram ver-te ir embora.)

E eu ainda te espero num tempo que não volta,
Perdida no tempo ( E eu peço ao tempo que volte a trás.) permaneço aqui.
Espero pelo momento em que sinto a tua mão no meu ombro,
Espero que digas que me amas e ficas comigo.
( E eu espero numa eternidade que é tão nossa.)

Ainda falo e ainda te chamo,
Pode ser que me queiras de volta.
( E eu que te amo, sei que não voltas).
Estou a ficar sem voz e espero que me ouças antes que fique muda.
(Ainda assim... chamarei por ti.)




Voltar atrás

Não sou mais do que sou,
Nem muito mais do que gostava de ser.
(Desejo ser melhor, mas falta-me a coragem.)

Largo a mão de ti,
Deixo-me perder nas loucuras que queremos cometer.
Loucuras sem amor sentido.
Um amor com loucuras deveras sentidas.
(E tu sabes o que quero dizer.)

Amo-te... mas não te posso amar.
Largo a mão de ti,
Perco -me no mar... 
(Naquele que naveguei para te encontrar).
Foste embora, sem aviso prévio.
Dói-me as dores e o coração já não aguenta..
Este lutar para esquecer, lutar para ficar.
(Ou lutar para te ter, mesmo que secretamente.)

Acredito em ilusões e fui eu que as criei.
Gostava voltar ao passado e fazer-te ver de novo
(Que é comigo que tu queres ficar.)
Não te direi mais. Não mais do que devo dizer.
Sentimentos que guardo a sete chaves.
Pensamentos que deixo perder na imensidão da mente.
( E eu, e eu que me quero perder em ti.)

Tentei encontrar-me mas perdi-me em ti.
(Agora, perdi-te a ti. Com o desejo voltar atrás.)




Morrerei

Quis mergulhar e perder-me em ti,
Num desejo imenso em que me entrego de corpo e alma.
Ainda te espero com a mesma força do inicio.
(Espero-te mas eu decidi ir embora.)

Não me procurarás mas sabes onde me encontro,
Vejo-me num passado próximo,
Vejo-me ainda em ti mesmo que queira fugir.
Num olhar meu vês que te quero.

Mentiras serão ditas pelos lábios,
Mas os olhos nunca mentem,
Tive medo de ver os teus, medo de descobrir a verdade que contam.
É a força que nos liga e já não nos olhávamos (não como antes).

Numa força em que ainda vivo,
Esperando um melhor e um próximo futuro em nós.
Pressinto a morte, a morte que me levará para longe.
Quis ter-te, ter-te até aos meus últimos dias.

Não quis arruinar mais o que eras,
Estavas feliz e eu mesmo que uma infeliz feliz por ti,
Vou partir para longe.
Não saberás mais de mim, morrerei.

Desapareci, evaporei,
Assim como o desejaste e eu realizei.
Odeia-me, mata-me.
Odeia-me que é mais fácil lidar com a morte de alguém assim.
(Esperarei não ir, mas se for, Amo-te).


Fantasma

O passado esfuma-se nas sombras das memórias que guardamos na alma. Difícil de deixar ir o tempo que já passou, que já não volta. Corri mais do que o meu corpo me deixava. Agora aguento o peso do cansaço e as dores que isso me traz. Nos confins da minha mente, escondo o segredo de te amar. Nos confins da minha alma, escondo o sentimento que mantenho pelo fantasma que me assombra. Sussurras ao meu ouvido, num sopro te sinto respirar. Sinto tocares-me no rosto, num toque suave que me faz descansar à noite. Assombras-me e vens com as memórias dos sorrisos mais sinceros que trocámos. És um fantasma do tempo que já partiu e o que sinto é a tua assombração que me atormenta.






































23 -  Setembro - 2014

domingo, 10 de maio de 2015

Teu paraíso

Se pudesse um dia ser aquilo que um dia nunca vais querer largar. 

Partir para longe dos teus braços num querer nunca largar esse teu paraíso. Perdoa-me se um dia tiver que me ausentar. Obrigações e a vida têm-me que me levar para longe, mas prometo-te neste instante, neste segundo que voltarei, bem depressa para junto de ti, para junto do quentinho do teu corpo naquela noite mais fria. 

Não minto quando digo que és o meu pensamento mais presente na minha cabeça, um vicio nas aquelas noites sem sono, naqueles dias em que me o sossego já não me sossega. Desassossegas-me a alma num grito calado que gritas quando não estou por perto. 

Ouço-te. Ouço a tua voz à distância, desespero por te ouvir sussurrar que me queres mais perto. O quente da tua voz na pele no meu pescoço, sabes bem como me arrepia e estremece. Quero mais. Quero mais desse teu paraíso. Quero mais de ti.